Um Resgate de uma história de luta pelo patrimônio indenitário de Dom Joaquim/MG
A obra conta a luta empreendida por Domingos Francisco Xavier, o Seu Domingos, para que duas torres de telefonia celular fossem retiradas da área da capela que é símbolo de sua cidade natal, Dom Joaquim, na região Central de Minas Gerais.
O livro e a cartilha resultaram do Projeto “Um igreja, tantos significados”, idealizado e executado pela Compreender Consultoria em Responsabilidade Social, em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais, por meio da plataforma Semente, com recurso de medida compensatória ambiental.
Depois de 25 anos morando em Belo Horizonte, Seu Domingos voltou a Dom Joaquim, em 2008 e, ao olhar para a Capela do Padre Bento, no Morro da Palha, se entristeceu com o que viu. “Haviam colocado chifres na capela”, brinca ele. A partir daí tem início uma batalha, transformada em movimento de forte mobilização social, para que a paisagem voltasse a ser aquela de sua infância.
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Livro editado com recursos da Plataforma Semente conta a luta e a vitória de Seu Domingos para a retirada de antenas da igreja da sua cidade.
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Uma capela
Tantos significados
Esta cartilha compõe e conjunto de materiais resultantes da pesquisa realizada na cidade de Dom Joaquim/MG, sobre a luta empreendida pelo morador Domingos Xavier em prol da preservação de um patrimônio material e imaterial.
É notícia!
Publicações e menções da obra de Domingos Xavier.
Afinal, quem é Domingos Xavier?
“Depois que meu pai morreu, antes de vir para a capital, juntei bezerros e tirei leite para Inhôzinho da padaria e vendi pirulitos para Dona Amélia, do Oliver. Fui um bom vendedor: sabia mostrar, com entusiasmo, o produto. Chegando à capital, saí para catar esterco, pois, à época, todo mundo tinha seu canteiro de verduras. Fiz uma caixa de engraxate e, como o dono da sapataria precisou de um acabador, lá fui eu embelezar os sapatos depois de prontos. Virei sapateiro.
Jogava futebol na redondeza, tinha muitos amigos e, um belo dia, dois deles me chamaram: ‘Domingos, aparece lá em casa depois das 19h, que meu pai vai arrumar emprego para você’. Não deu outra: ‘Meus filhos falam de você e com pouco tempo será bancário. Vou te empregar em uma empresa que faz limpeza em banco’. Fui admitido na Empresa Paulista de Encerramento Ltda., em 1962, como auxiliar de limpeza. Trabalhava de dia e estudava à noite.
Pelo meu esforço, o gerente me convidou para ser contínuo do banco:
‘Vou pagar duas horas extras para você fazer a limpeza’. Daí, minha
vida se modificou, meu salário aumentou sete vezes. Hoje, fico pensando que tudo deu certo, porque sempre mantive um bom relacionamento com meus superiores e fiz cursos e mais cursos preparatórios para passar nos exames para escriturário. Fui crescendo até me tornar Gerente Geral do Banco do Estado de Minas Gerais, agência Goitacazes.”
Domingos Xavier
Afinal, quem é Domingos Xavier?
“Depois que meu pai morreu, antes de vir para a capital, juntei bezerros e tirei leite para Inhôzinho da padaria e vendi pirulitos para Dona Amélia, do Oliver. Fui um bom vendedor: sabia mostrar, com entusiasmo, o produto. Chegando à capital, saí para catar esterco, pois, à época, todo mundo tinha seu canteiro de verduras. Fiz uma caixa de engraxate e, como o dono da sapataria precisou de um acabador, lá fui eu embelezar os sapatos depois de prontos. Virei sapateiro.
Jogava futebol na redondeza, tinha muitos amigos e, um belo dia, dois deles me chamaram: ‘Domingos, aparece lá em casa depois das 19h, que meu pai vai arrumar emprego para você’. Não deu outra: ‘Meus filhos falam de você e com pouco tempo será bancário. Vou te empregar em uma empresa que faz limpeza em banco’. Fui admitido na Empresa Paulista de Encerramento Ltda., em 1962, como auxiliar de limpeza. Trabalhava de dia e estudava à noite.
Pelo meu esforço, o gerente me convidou para ser contínuo do banco:
‘Vou pagar duas horas extras para você fazer a limpeza’. Daí, minha
vida se modificou, meu salário aumentou sete vezes. Hoje, fico pensando que tudo deu certo, porque sempre mantive um bom relacionamento com meus superiores e fiz cursos e mais cursos preparatórios para passar nos exames para escriturário. Fui crescendo até me tornar Gerente Geral do Banco do Estado de Minas Gerais, agência Goitacazes.”
Domingos Xavier
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